No sertão, o sol ardente brilha,
A terra resseca, clama em dor,
As plantas murcham, a água é armadilha,
O vaqueiro, triste, busca o seu amor,
O vento traz lamentos, sem fervor.
As nuvens, distante, fazem promessa,
Mas o céu se nega, não dá consolo,
O gado na sombra, sem fortaleza,
O sertanejo, em lágrimas, faz o solo,
E a esperança, às vezes, é um solo oco.
No ribeirão, a saudade se espelha,
Pequenos peixes sonham em voltar,
As crianças, no barro, fazem a brincadeira,
Mas o barro seco não quer ajudar,
E o tempo, como areia, vai escorregar.
As noites são frias, o fogo a crepitar,
As histórias contadas ao luar,
Sobre a luta, a fé e o recomeçar,
Os homens e mulheres, prontos a lutar,
Com um coração que nunca vai calar.
Na busca da chuva, o povo se une,
A oração ecoa pelo sertão,
Com esperança de um dia que assume,
A vida que brota em cada coração,
E a fé que resiste, não perde a razão.
Quando a chuva finalmente chegar,
O chão se transforma, flores a brotar,
A seca é dura, mas vem a renovar,
A força do povo que sabe amar,
E no sertão, a vida volta a brilhar.
Texto Chat-GPT 4.0 • Ilustração Microsoft Designer • Audio EllevenLabs
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